INEXPRESSIVIDADE PARA ELEGER, SUFICIÊNCIA PARA REPRESENTAR: UMA ANÁLISE SOBRE O PERFIL DAS CANDIDATURAS COLETIVAS E O ELEITORADO NATALENSE NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2020

Lorenna Medeiros Toscano de Brito; Mariana de Siqueira

Lorenna Medeiros Toscano de Brito
Mariana de Siqueira

Palavras-chave: Crise de Representatividade, Candidaturas Coletivas, Eleitorado, Eleições Municipais

Resumo

Os mandatos coletivos surgem como alternativa à democracia participativa tradicional, com promessas de inclusão e diversidade. Esse artigo tem como recorte a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, que, em 2020, registrou a candidatura de 06 mandatos coletivos. Desse modo, propôs-se analisar se o perfil das candidaturas correspondiam ao eleitorado e se eram suficientes à representação política feminina. A metodologia utilizada para isso é quali-quantitativa com objetivo descritivo. Assim, foram coletados dados no TSE e mídia alternativa. Por fim, observou-se a inexpressividade nas eleições e insuficiência representativa, deflagrando a necessidade de regulamentação para maior abrangência.

Biografia do Autor

Lorenna Medeiros Toscano de Brito

Mestranda em Constituição e Garantia de Direitos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGD/UFRN). Especialista em Direito Constitucional pelo Centro Universitário do Rio Grande do Norte (UNIRN). Pesquisadora do Grupo Estado, Feminismos e Direito (DEFem/UFRN). Pesquisadora do Grupo de Direitos Humanos e Transformação Social (PPGD/UNIRIO). Advogada Voluntária do Justiceiras.

Mariana de Siqueira

Doutora em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Constituição e Garantia de Direitos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Advogada. Presidente da Comissão de Direitos Humanos Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RN).